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COMPAGAS E CONRESOL FIRMAM PARCERIA PARA A PRODUÇÃO DE BIOMETANO



Objetivo é avaliar o potencial de utilização dos Resíduos Sólidos Urbano (RSU) na produção do gás renovável e a sua distribuição por rede canalizada

Prefeito Rafael Greca, acompanhado do Vice-Prefeito Eduardo Pimentel e da Secretária do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias, preside assembleia do Conresol, assina acordo com ABCP e protocolo com Compagas. Curitiba, 10/05/2023. Foto: Ricardo Marajó/SMCS.

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) e o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol) assinaram um protocolo de intenções para avaliar as potencialidades da utilização dos resíduos sólidos urbanos (RSU) na produção de biometano e sua distribuição por rede de gás canalizada aos seus usuários. A ação integra o projeto Compagas +Verde que investe na busca de soluções sustentáveis e de energia limpa para expandir a atuação da Companhia no Paraná.

O protocolo foi assinado nesta quarta-feira (10/5) durante a 53ª Assembleia do Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol) e contou com a presença do Prefeito de Curitiba e Presidente do Conresol, Rafael Greca, do vice-prefeito e Secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, do diretor técnico-comercial da Compagas, Fábio Eduardo Morgado, do diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza, além de prefeitos das cidades que integram o consórcio. “Esse evento marca o momento da descarbonização da economia da Região Metropolitana de Curitiba. É um futuro que está começando, que é possível, que é viável e tem todos os atores comprometidos em tornar o mundo melhor”, definiu o prefeito.

Para o diretor técnico-comercial da Compagas, a parceria é uma oportunidade de transformar o lixo gerado pela população em energia limpa, em emprego e renda para a comunidade e para os municípios consorciados. “Temos no Conresol é um exemplo de gestão integrada e compartilhada dos resíduos sólidos urbanos, que beneficia cidades da Região Metropolitana de Curitiba. Agora, nesta ação conjunta com a Compagas, vamos dar mais um passo em prol da economia circular e da preservação do meio ambiente”, afirmou.

Morgado também destacou o interesse em fomentar o mercado de biometano no Paraná, ampliando a oferta de gás natural e diversificando a matriz energética do Estado. “O biometano é um produto estratégico para a Compagas, pois tem as mesmas características e aplicações do gás natural, mas com a vantagem de ser produzido localmente e a partir de fontes renováveis. É um combustível que pode ser utilizado em veículos do transporte público, como no ônibus a gás que está em teste na capital, e colaborar para a redução de até 90% nas emissões de CO2 na atmosfera”, explicou.

A Secretaria de Estado das Cidades tem papel fundamental nesse processo e dará o apoio necessário às prefeituras para que o resíduo sólido urbano gere energia e contribua com a sociedade. “Tanto em Curitiba como no Estado estão acontecendo obras, projetos e investimentos sustentáveis. Isso acontece pelo bom momento que a nossa região metropolitana e o nosso Paraná vivem”, destaca o Secretário Estadual das Cidades, Eduardo Pimentel.

O protocolo de intenções prevê a realização de estudos técnicos, econômicos e ambientais para viabilizar a produção de biometano a partir dos RSU coletados pelo Conresol e sua injeção na rede de distribuição da Compagas. A iniciativa está alinhada às metas globais ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A expectativa é que com o biometano, a Compagas possa atender tanto os consumidores residenciais quanto os comerciais, do setor de transporte e também os industriais da Região Metropolitana de Curitiba.

CDR – Ainda durante o evento, o Instituto Água e Terra (IAT) formalizou um termo de cooperação técnica com o Conresol e a Associação Brasileira de Cimento Portland (AMCP) para viabilizar o tratamento de resíduos sólidos gerados pelos municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para uso do Combustível Sólido de Resíduos (CDR) em fornos dessas cimenteiras.

A ação busca diminuir a poluição lançada na atmosfera, já que as cimenteiras poderão reduzir a dependência do coque de petróleo em seus fornos, com a ampliação do uso do CDR para até 300 mil toneladas por ano. “A partir da reciclagem de resíduos para geração de energia podemos reduzir a poluição despendida na atmosfera. O compromisso do governador Ratinho Junior é com um melhor futuro para todos nós. E municípios sustentáveis são um Estado mais sustentável”, afirma o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

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