EMERGÊNCIAS E DEMAIS LOCALIDADES

0800 643 8383

CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

3004 3400

Rafael Lamastra Jr. reafirma compromisso com privatização da Compagas em 2021, durante reunião do Movimento Pró-Paraná



Durante encontro do Conselho Temático de Infraestrutura-MPP, presidente da Companhia traçou metas do setor: ampliação da rede de transporte, maior número de supridores e redução no preço do gás natural

“Enquanto paranaenses, devemos ter consciência que a privatização da Compagas é o que garantirá melhor oferta de preços à população e à indústria”. Com essa fala, o diretor-presidente da Compagas (Companhia Paranaense de Gás), Rafael Lamastra Jr., sintetizou o norte da distribuidora de gás canalizado para os próximos meses. Durante reunião virtual do Conselho Temático de Infraestrutura-MPP – do Movimento Pró-Paraná – nesta terça-feira (28), o executivo, que também é vice-presidente do Conselho de Administração da Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado), traçou um cenário otimista para o gás natural no Paraná: em 2020, a previsão é de equilíbrio das contas da Companhia, já focando no processo de desestatização.

“A cadeia de gás natural está em transição no Brasil, a começar pela Petrobras”, afirmou Lamastra Jr., relembrando a venda de ativos da estatal. “Temos três grandes desafios no setor, cuja eficácia será potencializada pelas privatizações: a ampliação da rede de transporte, que praticamente em todo país não tem interiorização; a ampliação do número de supridores, que vai gerar o aumento da competitividade; e, talvez o mais importante, a redução de preço do produto como consequência direta dos objetivos anteriores”.

Consultor em Infraestrutura e Logística da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), João Arthur Möhr avaliou como extremamente positiva a fala de Lamastra Jr. para o mercado. “É fundamental ter um gás barato”, disse. “Acreditamos nesses movimentos a partir de situações específicas: a mudança na legislação; a modernização dos marcos; o mercado livre de energia; a nova concessão; e, também, a eventual privatização da Compagas”.

Equilíbrio em meio a revés econômico

O ano de 2020 tem sido desafiador para a gestão da Compagas, destacou Lamastra Jr. O fechamento da unidade da Petrobras, em Araucária (PR), representou a perda de 30% do volume de gás distribuído da companhia paranaense. Posteriormente, a pandemia da Covid-19 representou uma queda de 33% no consumo de gás em todo o estado. Atualmente, o número se encontra ainda em déficit, mas de 21%. Apesar disso, a projeção do ano é de fechar em equilíbrio.

“Vamos encerrar 2020 praticamente igual a 2019. Fizemos nossa lição de casa e estamos reestruturando a atividade para que isso não gere empecilhos em uma futura venda”, reforçou. “A redução no consumo nos preocupa enquanto estado, porque isso significa, diretamente, que a indústria está deixando de produzir ou, em alguns casos, fecharam definitivamente. O consumo de gás é um reflexo direto da crise”.

Início da privatização para 2021 

O diretor-presidente da Compagas estima que a partir do início do próximo ano o processo de encaminhamento da privatização tenha início. A partir da renovação da concessão por parte do Governo do Paraná, a Copel – acionista majoritária – pode dar início à alienação de suas ações.

“Esses movimentos são de expectativa e otimismo”, reforça. “O gás natural irá se tornar, cada vez mais, um energético muito atraente no Brasil, tanto para quem explorar o sistema quanto para quem se utilizar do gás. Apesar do momento complicado, os próximos anos serão de novidades muito positivas”.

Já sou Cliente        2ª Via da Fatura        Liberação de Gás        Quero ser Cliente